Estes dispositivos aproveitam a força do vento para produzir eletricidade, através de enormes pás movidas por um rotor. O maior areogerador instalado até agora é o
E-126 da
empresa alemã Enercon. Trata-se de um moinho gigante de 138 metros de altura e 126 de diâmetro das pás, que chega a gerar seis megawatts anuais, isto é, a energia necessária para satisfazer as necessidades de 5000 agregados familiares.
Portugal contava com mais de 250 parques eólicos, em 2009, mas muitos ainda se encontram em construção. Embora também existam no Sul e nas regiões autônomas dos Açores e da Madeira, concentram-se sobretudo no Centro e no Norte do país.
Segundo o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), a capacidade geradora acumulada era, em 2009, de 3500MW, ou seja, o necessário para produzir um décimo da eletricidade consumida em Portugal. Por outro lado, em Fevereiro de 2010, o nosso país ocupava o sexto lugar no
ranking europeu e o nono, a nível mundial, em ternos de potência instalada (a Alemanha e a Espanha lideravam na Europa, enquanto os Estados Unidos e a China são os primeiros do mundo).
A vida útil desses engenhos ronda os 20 anos, o que chega para compensar o investimento econômico, mas, apesar disso, a instalação de um aerogerador constitui sempre uma questão delicada : o preço de uma unidade de 1,5MW aproxima-se dos 1,5 milhões de euros, uma soma a que se tem de juntar os custos das licenças, das obras, da instalação elétrica e da manutenção.
